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Descubra como usar 15 elementos da ginecologia natural

Atualizado: 3 de mar. de 2022


Plantas, ervas e óleos fazem parte de tratamentos femininos. Confira alguns ingredientes que podem auxiliar na saúde das mulheres.



Muito fala-se da ginecologia natural. Alguns contra, outros a favor. Mas o fato é que as plantas e suas propriedades medicinais, ao longo da história, sempre foram usadas em prol da saúde. Conversei com a ginecologista e obstetra, Debora Rosa (@ginecologistanatural), que aderiu aos estudos da ginecologia natural com os passar dos anos e adotou o método em suas consultas. “Precisamos tratar a causa e não somente os sintomas.” Por isso, na ginecologia natural trabalha-se muito as questões emocionais, além das físicas. Abaixo, segue uma relação de elementos usados em seu trabalho e para quê servem. Mas Debora alerta: “somente um chá, muitas vezes não resolverá uma cólica. Precisamos investigar o por quê dessa dor. O mesmo para candidíase por repetição, por exemplo.” E, para isso, inicia-se um longo caminho de autoconhecimento que a ginecologia natural ajuda a trilhar.

Alho: antimicrobiano(mata ou inibe o desenvolvimento de micro-organismos, como bactérias, fungos, vírus). O ideal é usá-lo cru, pois, ao cozinhá-lo perde a propriedade medicinal. No geral, ele aumenta a imunidade. É ótimo para unha encravada, por exemplo, usando ou inteiro ou cortado ao meio. Além disso, um aliado potente para corrimentos, no geral. Ele foi até tema central de polêmica recente com vídeos mostrando como usá-lo no canal vaginal para essa finalidade. Segundo Debora, é preciso descascá-lo com muito cuidado, depois disso amarrá-lo com uma linha. Ela aconselha usar uma agulha para atravessar a linha pelo alho e fazer uma espécie de O.B. deixando um fio longo para puxar depois. Como aplicar, segundo a ginecologista: coloque o alho no canal vaginal ao dormir, ou durante o dia e deixe algumas horas. Depois puxe e pronto. “É um tratamento forte, não arde mas você pode ficar com o gosto do alho na boca por serem mucosas. Muitas mulheres depois têm medo de tirar o alho da vagina com os próprios dedos quando a linha não funciona, mas o canal vaginal tem somente 10 cm de profundidade. Não tenha medo. Isso é autoconhecimento.”


Babosa: também é uma planta antimicrobiana. Recomendável para candidíase. Aqui para usá-la, a pessoa precisa tirar a seiva (aquele líquido amarelo que pinica). Pegue uma folha de babosa e deixe escorrer essa seiva num copo. Depois disso, corte o espinho lateral com uma faca, corte a folha em tiras e congele. Quando for usar, tire a casca restante e introduza o gel da babosa no canal vaginal. A babosa é absorvida parcialmente pelo organismo. Então, depois de algumas horas, você também precisa retirar o que restou do gel introduzindo os dedos no canal vaginal.


Óleo de coco: antimicrobiano. Recomendável para corrimentos. Pegue uma colher de sopa rasa do óleo, coloque em forminhas de gelo no congelador ou geladeira.Já endurecido, o introduza no canal vaginal. O organismo vai absorver a maior parte do óleo, não precisa retirá-lo.


Óleo essencial de Tea Tree: antimicrobiano. Recomendável para coceira na vulva. Misture uma colher de sopa de óleo de coco com uma gota de Tea Tree e aplique essa mistura na vulva. Vale lembrar que todo óleo essencial deve ser diluído antes do uso no corpo.


Barbatimão: erva antimicrobiana e adstringente. O banho de assento é recomendável para corrimentos no geral.


Orégano: erva antifúngica. O banho de assento é recomendável para candidíase.


Camomila e calêndula: ervas calmantes. O banho de assento é recomendável para corrimentos e coceiras.


Vinagre de maçã: tem a função de deixar o PH vaginal mais ácido. O banho de assento é recomendável para Gardnerella.


Gengibre, canela, camomila ou curcuma: são excelentes analgésicos. Recomendável o uso do chá para cólica. Artemísia e camomila: ervas que auxiliam no equilíbrio do feminino. Recomendável a vaporização.


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Texto originalmente publicado para o site da Vogue Brasil.



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