A série “Meu amor: 6 histórias de amor verdadeiro” mostra ingredientes importantes para superar crises no casamento.
A pandemia segue e os altos e baixos entre casais também. Ouço muitas queixas dos pares em relação à rotina desgastante e bem menos prazeirosa durante este último ano. Esses dias assisti à “Meu amor: 6 histórias de amor verdadeiro”, uma série de relatos, filmados ao longo de um ano, de seis casais de diferentes partes do mundo que generosamente compartilham suas histórias de amor de uma vida inteira. No Brasil, é o cotidiano de Nicinha e Jurema juntas há 43 anos; na Espanha Nati e Augusto em união há 60 anos (na foto); seguidos de países como Japão (Kinuko e Haruhei), Índia (Satyabhama e Satva), Coreia (Saengja e Yeongsam) e Estados Unidos (Ginger e David).
E o sucesso desses casais ao longo da vida possui vários elementos, alguns enumero a seguir:
O cuidado com o par
A delicadeza de um vestir o outro, de lembrar os remédios, de acompanhar as idas ao médico, de pentear seus cabelos, de dar as mãos durante as caminhadas para ser um apoio. Todos esses detalhes fazem parte de uma rotina de cuidado com o outro. É o famoso: quem ama, cuida. O zelo demonstrado em ações fazem parte de uma rotina saudável de relacionamento. O cuidado com o bem-estar de seu par é fundamental pra manutenção diária da relação. Mas lembre-se: isso precisa ser recíproco senão a relação entra em desequilíbrio. Quando foi a última vez que você cuidou do outro por um puro gesto de amor e não no automático, na obrigação?
O fazer juntos
Atividades triviais não precisam ser solitárias. Na série há diversas cenas de companheirismo neste sentido. Desde montar a árvore de Natal juntos e contemplar o feito olhando com carinho, até descascar castanhas enquanto jogam conversa fora. Quando você divide tarefas, se conecta com o outro porque é algo construído em conjunto e também um momento a mais de união. Parece bobagem, mas montar uma árvore de Natal juntos traz memórias, sentimentos de alegria e, consequentemente, uma troca de sorrisos, por exemplo.
A cumplicidade
Estar com alguém é também testemunhar as dores e alegrias do outro. É dar força e pedir essa força quando necessário. Não se esqueça que seu par pode também ser seu melhor amigo. Até porque é a pessoa que divide a cama com você, divide o banheiro, divide a intimidade. É natural e necessário abrir caminho para essa cumplicidade saudável e pedir ajuda e ajudar quando um precisar do outro.
Conversas ao vento
Casais não precisam sempre ter conversas construtivas, sérias, produtivas. Podem jogar conversa fora, aliás, devem. Em todos os capítulos surge esse momento: casais sentados, olhando pro céu e conversando amenidades. Sabe aquela sensação de o tempo parar por alguns minutos e vocês dois somente contemplar a vida ao lado do outro? Você e seu par tem esse tipo de conversa apenas para falar amenidades, “analisar a vida” sem peso, olhar para o céu e “olha aquela nuvem”, “olha aquela árvore”, sem compromisso com o cotidiano, apenas o compromisso da leveza?
Aqui é mais uma reflexão sobre a rotina que se tornou desafiadora para as relações durante a pandemia. Alguns destes itens podem te ajudar a virar a chavinha com seu par e olhar mais para a sua intimidade como casal. Assista a essa série e inspire-se no amor verdadeiro vindo pela tela.
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Texto originalmente publicado para o site da Vogue Brasil.
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